quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sempre gostei de Titãs, mas prefiro Red Hot Chili Peppers



A televisão me deixou burro muito burro d+
Throw Away Your Television

Os dois versos se complementam...

A televisão é um meio de comunicação incrível. Por ela conseguimos ter acesso a informações extraordinárias, assistir fatos incríveis que ocorrem em qualquer local do mundo enquanto trocamos os canais com a bunda enterrada no sofá de casa. Isto sem falar nos filmes e jogos de futebol que fazem a nossa alegria quase que diariamente.

Apesar de todas as informações e entretenimento, a televisão pode ser muito bem comparada a uma droga. No começo até dá um barato, mas depois que você se vicia, não pode mais viver sem ela, a dependência faz com que você não tenha olhos para outras coisas. E aí que tá o perigo. Como heroína, ela te domina. Tudo que você quer no fim do dia é chegar em casa, preparar aquele sanduiche e sentar de fronte para ela e se bitolar em um ritual em que você é a oferenda. Babando seu sanduiche e derramando coca cola no sofá você se torna mais um viciado. E o pior: você curte pra caramba.

Seu cérebro faz as mais adoráveis sinapses e, como em uma longa viagem (lembra Trainspotting), você nem vê o tempo passar. E no dia seguinte, lá está você de novo, desta vez com uma deliciosa pizza de calabresa na mão e assistindo, em transe, passivo, a mais uma dose da programação de sua televisão.
Cada vez que me vejo nessa posição de usuário, lembro da versão de Chico Sciense para a música do Erasmo e Roberto Carlos:  Você aí sentado levante-se, há um LÍDER dentro de você! Governe-o, faça o falar, FAÇA O FALAR”

Não seja um viciado, use com habilidade e a seu favor. Diversifique o uso com a leitura de um jornal ou de um livro, ouça um som, corra, jogue bola, vá ao cinema, leve sua esposa para jantar, passeie com o cachorro, vá ao boteco da esquina, enfim, use outras drogas menos letais e, principalmente, não se bitole – use o seu cérebro a seu favor.  Se não conseguir se livrar do vício e seguir a letra do RHCP de jogar sua TV fora, pelo menos curta um pouco mais as suas bandas prediletas.



Confira os links selecionados para ilustrar este artigo. Obrigado mais uma vez a maior colaboradora e madrinha de batismo do Tchevaneando, meu amor, Gabi Sun Zan:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

AMIGOS DE UMA NOITE OU DE UMA VIDA

É difícil precisar quem e quais são todos os meus amigos. O Certo é que conheci muita gente boa nessa vida. Muitos nem lembro o nome e outros não consigo nem imaginar viver sem. São amigos. Amigos de verdade. Amigos por um instante. Amigos por uma eternidade. A amizade é um dos valores que mais aprecio. Pode durar uma vida ou apenas uma noite. E de todas as maneiras será intensa!! E tb verdadeira, ao menos enquanto durar.

Definir o que é um amigo pode parecer simples, mas sempre será piegas. Não tem como falar de uma pessoa que está do seu lado e você nem repara. Só quando ela parte você percebe o quanto ela foi importante e necessária. Amigo é a maior jóia que alguém pode possuir!! Do que vale um Porche Cayane sem um brother do lado pra tirar um barato ou abrir uma cerveja ou ainda azarar uma gostosa que para com o carro ao lado na sinaleira???

Neste meus  33  anos de vida tive muitos amigos. Lembro de cada um deles e com certeza esqueci  de muitos, pois as noites foram vividas de forma única e sempre com um bom nível etílico que com certeza jurei amizades eternas a quem hoje nem me lembro a fisionomia ou nome.  Mas nem por isso deixo de ser amigo de meus bons amigos. Amigos de baladas, amigos de futebol, do jogo de tênis, do poker, da praia, da academia, da parada de ônibus, do bar ao lado de casa, dos 13 empregos que já tive,  dos lugares que visitei e que nem sei se voltarei, enfim, amigos que se faz por uma noite ou para uma vida!! Alguns são eternos, inesquecíveis, padrinhos de casamento ou dos meus filhos.

Mas nem por isso são mais ou menos do que meus amigos – mesmo que por um instante - do dia em que estragou o carro ou que meu time foi campeão!!!  Amigos são jóias preciosas que podem estar escondidas em paredes de boteco ou podem ser encontrados atirados pelas ruas do bairro. Sei que todos que fiz deixaram marcas preciosas em mim e em minha vida e fico muito feliz em imaginar que também os marquei.  

domingo, 20 de novembro de 2011

Papo de Bar

Tchê, depois que nasceu a minha filha Martina, o bar virou aqui em casa. Aquela hora do dia de tomar uma gelada, falar mal do patrão e desopilar total passou a ser aqui em casa mesmo. Minha esposa e eu nos acostumamos a tomar e conversar. Ela sem álcool, obviamente para quem é lactante.  Mas o clima de descontração ainda existe, mesmo que sem aquela gritaria e cheiro de boteco. 
 
Há algum tempo incorporamos visitantes reais e virtuais em nosso happy hour caseiro. 
Amigo leitor e amigo bebedor, o fato é que o papo de bar é a melhor terapia desde que inventaram o tempo moderno. A correria dos dias atuais, metas profissionais e pessoais estabelecidas por uma sociedade cruel, transformou o papo de bar em uma necessidade quase que diária – uma válvula de escape – para enfrentarmos o dia seguinte que recomeça cobrando muito cedo no dia seguinte.
Não importa a quantidade nem a qualidade do trago – desde que gelada, já que por aqui polar é artigo de contrabando. O que verdadeiramente importa é a quantidade de besteiras e a qualidade das piadas inventadas na hora debochando do nosso cotidiano, que aos poucos vão nos aliviando e relaxando do stress da tal vida moderna.  É quase que uma proporção aritmética, quanto mais risada e besteira, mais aliviado ficamos. (JZ).

 

Tchevanear = devanear sobre a vida sempre com uma visão gauchesca e inquieta

Obrigado meu amor, a idéia ficou boa e ainda estava disponível. Tchevanear. Esse novo verbo - no gerundio - tinha que ser no gerundio - estará sendo utilizado (hahahaha gerundiando) para devanear sobre a vida e teorizar sobre o cotidiano, o caos, assuntos do momento. Nem sempre no melhor portugues, mas sempre com as melhores intenções de compartilhar idéias sobre este mundo vão. Uma forma atual de desenferrujar um jornalista dos anos 90, semi grunge, semi gaudério, tricolor de coração e alma, pai, filho, esposo, varejista, meio cigano, meio sambista, muito apaixonado pela vida, pela Gabi, pela Martina e por jogar conversa fora - de preferência com melhores amigos no bar João - Oswaldo tomando uma Polar bemgelada. Mande suas idéias, contribuições, pensamentos da vida, enfim TCHEVANEIE. (JZ)